segunda-feira, setembro 25, 2006

Aqui esta!

Por favor, leia o título acima como se fosse em espanhol, sendo que o 's' de 'esta' seja pronunciado de forma a parecer a mistura de um 'f' com 's', sendo que a lingua deve estar entre os dentes para a pronuncia dessa letra (por favor, não morda sua lingua. Isso dói!). Caso não consiga ou tenha dificuldades para tanto, continue tentando até que tenha alcançado seu objetivo. Se não for possível que o faça, por favor, pare por aqui, você não está habilitado a continuar lendo este post. Feche a janela desse site e tente outra hora, ou... contente-se de que você é um fracassado!
Ah sim, e nunca se esqueça de fazer tudo isso em voz alta, toda e qualquer tentativa deve ser expressada em alto e bom som. Se assim não o fizeres correrá o risco de ficar sem falar por uma década e receberá a fúria de tempos idos.
Grata,
A Direção.
























































EPA!! Você não fez o que eu mandei! Volta lá e tenta de novo!































Não se pode mais confiar nas pessoas hoje em dia.











































Daqui em diante toda a responsabilidade sobre seu futuro cabe apenas a você, depois não diga que não te avisei!


























Un, Dos, Tres
Un pasito pa delante, Maria
Un, Dos, Tres
Un pasito pa atras
Un, Dos, Tres
Un, Dos, Tres
Ella es una mujer especial
Como caida de otro planeta
Ella es un laberinto carnal
que te atrapa y no te enteras
Asi es maria
Blanca como el dia
Pero es veneno si te quieres enamorar
Asi es maria
Tan caliente y fria
Que si te la bebes de seguro te va a matar
UEPA!!!!
Un, Dos, Tres
Un pasito pa delante, Maria
Un, Dos, Tres
Un pasito pa atras
Aunque me muera ahora, maria
Maria, Te tengo que besar
Ella es como un pecado mortal
Que te condena poco a poco
Ella es
Un espejismo sexual
Que te vuelve loco loco
Asi es Maria
Blanca como el dia
Pero es veneno
Si te quieres enamorar
Asi es Maria
Tan caliente y fria
Que si te la bebes de seguro te va a matar
UEPA!!
Un, Dos, Tres
Un pasito pa delante, Maria
Un, Dos, Tres
Un pasito pa atras
Aunque me muera ahora, Maria
Maria, a mi que mas me da
Un, Dos, Tres
Un pasito pa delante
Un, Dos, Tres
Un pasito pa atras
Un, Dos, Tres
Un pasito pa delante
Un, Dos, Tres
Un pasito pa atras
Un, Dos, Tres
Un pasito pa adelante



Eu avisei!

































Preenchendo espaços recônditos, cinrcunflexos na ponta da tartaruja, meto-me a insanicidar por meias de latitude profundo, infito lhame que, dois ponto hão de se servir.
Aqui, agora, já não está mais a servir nadie. Por favor, peço licença, con su permiso, hoy hay de haver aunque ahora andes. Andes. Vamos!!

Huuuum!

Please, oh yes, wait a minute Mr. Postman, oy yeah, wai ei ei wait a minute Mr Postmaaaaaan, Mr. Postman look and see, oh yeah
Wait a minute
Please please
M
r

Pooooo
oooow ow ow ow
ostman

You got to give me a letter, as the soon as you got aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!
Uh uh uh Mr. Postman, look and see
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah.

segunda-feira, setembro 11, 2006

A Laranja Mecânica

(...) É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João

Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto
O que vi de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio
O que não é espelho
E a mente apavora
O que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes

E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso
Do avesso do avesso
Do povo oprimido nas filas
Nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas

Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas
De campos, espaços
Tuas oficinas de florestas
Teus deuses da chuva
Pan Américas de Áfricas utópicas
Do mundo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
Que os novos baianos passeiam
Na tua garoa
E novos baianos te podem curtir
Numa boa

(Caetano Veloso - Sampa)

Por que alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruza a Ipiranga e a Av. São João? Por quê?
O zoológico social dos meus devaneios, confesso que São Paulo é uma das, se não A mais, cidades mais fodas do mundo. Feia, fedida, suja, cheia, grande, extrema por todos os extremos e por que ainda assim é tão encantadora? Por que me desperta esse amor e essa confusão? Por quê?
Amo a poesia concreta de todas as esquinas que suporta gente miserável, maldita e não comporta ninguém. Por todas as ruas e canteiros, por que aquelas pessoas? O que foi feito de suas vidas, qual o sistema que move essa estrutura ilógica? Suas vidas foram expropriadas. O particular não se torna coletivo, mas sim massa disforme do meu zoológico ilógico irracional-tecnológico. Massa de humano, bicho social que se torna unidade sem história, sem identidade. O todo não se reconhece no particular.
E ainda assim, linda.
Cidade com nome de santo e lógica insana; de massa de gente com passos largos, apressadas, desembestadas para chegar em casa. O balé duro e descompensado do rush.
Não importa se quatrocentão, do playboy ao mais ilustre mendigo, todos iguais na estrutura desigual da cidade fantasia; realidade difícil, realidade.

Lugar Comum

"Ontem à noite eu conheci uma guria, já era tarde, era quase dia; era o principio de um precipício, era o meu corpo que caía. Ontem à noite, a noite tava fria, tudo queimava, mas nada aquecia e ela pareceu parecia tão sozinha e parecia que era minha aquela solidão (...) Eu conheci uma guria que eu já conhecia, de outros carnavais, com outras fantasias e ela pareceu, parecia tão sozinha e parecia que era minha aquela solidão".

(Engenheiros do Hawaii - Piano Bar)

O mesmo que antes, o mesmo que outros, o mesmo de sempre.
Vê mais uma rodada, por favor!