segunda-feira, outubro 26, 2009

Cansei, vou embora

tchau!

E cansei de discursinho vão! =pppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp

Rita Lee - Caso Sério

É assim que eu sou

Rita Lee - Mania De Você

É assim que eu mereço.

Milton Nascimento, eu te amo pra sempre!

Rita Lee - Banho de espuma (RAI TV 1984)

É assim que eu quero!

Para viver o impossível

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

(Para viver um grande amor - Vinícius de Moraes)

Don Juan me entenderia!
"Você precisa ouvir os Novos Baianos, ler Leminsky, ver Matisse, ler, beber, sorver, aprender, fazer, dizer. e não apenas viver por viver". (Arnaldo Antunes)

Você precisa me amar!

Arnaldo Antunes, eu te amo pra sempre!

Frozen - Madonna

Human Nature - Madonna

Madonna - Take A Bow

Não é nada de especial... é sempre recorrente. Alias, acho que entendo porque é sempre recorrente...

Madonna Bad Girl

Eu gosto dessa música

Madonna - Sorry

Overdose de Madonna agora

... é duro ser mulherzinha! Parece que essa música foi feita pra mim! E preciso fazer dança.

Dedicação aos planos.

Sobre a paixão que tenho

Pelo menos os meus gatos são apaixonados por mim, eles reivindicam o meu amor. Posso ter certeza disso quando meu gatinho finca as unhas na minha pele, exigindo estar perto.

Minha perna sangra agora. Quisera outras coisas pudessem sangrar também. Seth!

Gatos são fiéis e apaixonados!

sexta-feira, outubro 23, 2009

Idéias borbulham

Futuro brilhante! Pessimismo ontem, otimismo hoje! E viva as infinitas possibilidades!

quinta-feira, outubro 22, 2009

Para onde vamos?

Questionamentos filosóficos são a minha tônica atual, assim como da ciência para todo o sempre. Ando meio próxima da ciência ultimamente.
Dia desses conclui que o problema do psicólogo é: entender o mundo, mas não poder mudá-lo. Fruto de muita observação, reflexão, contradições e dor, isto não é apenas uma afirmação, mas uma verdade. Lembro-me que uma professora minha da faculdade, ao discutir a profissão e as soluções que a mesma deveria dar ao que se propunha, nos demonstrava brilhantemente que a origem dos problemas psicosociais não está na super-estrutura, mas na infra-estrutura e que, portanto, problemas psicosociais não podem ser resolvidos com psicoterapias, mas que o buraco era muito mais embaixo. Quem lida com os problemas infra-estruturais de um país, uma sociedade, uma organização econômica certamente não é o psicólogo. "E para que raios serve um psicólogo então?" "Para adaptar!" "De que maneira o psicólogo vai resolver a dor subjetiva inerente a cada ser humano?" "Adaptando!". E mesmo sabendo disso eu neguei a realidade e fui para o batente trabalhar de psicóloga, acreditando poder mudar a realidade. Agora encaro problemas, questionamentos e confusões de uma pessoa que entende profundamente o mundo, mas não pode mudá-lo.
Tenho me preocupado com o futuro de algumas coisas ultimamente - com o futuro do meu trabalho, com o futuro dos meus planos, com o futuro da educação formal, com o futuro da instituição "família", com o futuro da humanidade, com o futuro da sociedade frente aos avanços técnológicos, que são bons, de fato, sim; mas que parecem ter assumido um fim em si e não um fim para o homem. Somos lerdos, a velocidade do pensamento não acompanha a velocidade da técnica, criamos algo que não somos capazes de manipular, ou manipulamos sem condições básicas para tal. Complicado, né? Eu acho que o mundo vai pertencer aos ansiosos e aos hiperativos. E eu tentando "curá-los do mal". Na na ni na não. Não mais! O mundo será deles, tenho certeza. Só ansiosos e hiperativos são capazes de acompanhar a tecnologia atual, só eles estão no ritmo certo. Eu até gostaria de saber se o índice de pessoas ansiosas e hiperativas atualmente é maior do que a algumas décadas atrás. Não duvido que seja maior e não duvido que tenda a crescer e isto certamente tem a ver com a tecnologia.
E o que se há de fazer com aquelas pessoas estilo "de modê", aquelas que precisam de maior tempo para elaborar os fatos, aquelas que gostam de pensar, aquelas que primam pelo amor e pela contemplação, sofrem com o tempo e o porvir, pois sabem que não o alcançarão e estão mais para filósofo do que para técnico? É com pesar que eu lhes respondo - elas sucumbirão. Sucumbirão como vêm sucumbindo há alguns séculos. Sucumbirão de tristeza com suas reflexões, sucumbirão com a amargura da vida e se entregarão aos mais variados tipos de vícios, pois a verdade e a ciência são feitas de dor e não haverá psicólogo para curar essa dor, somente vícios.
Pensando na História da Humanidade na perspectiva ocidental eu percebo que existiu o tempo das guerras e conquistas territoriais, em que o que era importante era batalhar, morrer pela terra e pelo povo e ter honra. Pessoas agressivas e corajosas, certamente eram felizes nessa época. Os cagões que se ferrem. Depois houve o tempo das artes e da filosofia, ah a beleza, a estética e a moral, as descobertas e a exploração. Os artistas e aventureiros deviam ter sido muito felizes. Depois houve o tempo da escuridão, mais batalhas, feudalismo e ignorância. Eu não sei se era possível existir felicidade nessa época, mas certamente os cientistas não eram bem quistos. E então veio a maravilhosa revolução das máquinas e produção e viemos para cá, somos felizes depois da invenção da informática, para executar tarefas é possível perde muito menos tempo, até o tempo em que ele não exista mais. As pessoas não dormem mais para estudarem para concursos, para cumprirem cargas de trabalho quadruplicadas e terem dinheiro para sobreviver e tudo isso é aplaudido como característica dos bravos. As causas sintomáticas disso são insonia, ansiedade, gastrite, dentre outras perturbações somáticas. Mas afinal, a técnica encontrará uma maneira de aplacar tais dores, afinal, o mundo pertence aos hiperativos e ansiosos.
E o que se há de fazer com uma pessoa como eu? Sempre desconfiei de que o mundo não tivesse um lugar pra mim, temo que não tenha lugar para todos. Seremos a escória da humanidade que os produtores insandecidos carregam nas costas, nos encheremos de vícios e sofreremos, ou, nos adaptamos.
Quisera eu ter sido bardo na Idade Média ou boêmio na França do século XIX, pois eles, apesar de tudo, escreviam a História, para um dia ser contada a outros. Temo de que não vá mais haver História, pois não haverá tempo. Einstein, onde está você?
E que a sentença seja decretada.

quarta-feira, outubro 21, 2009

D'aujourd'hui - uma bolha sob o sol...

Momentos felizes merecem boas mémorias!

=)

Hoje melhor do que ontem, porém com menos inspiração. =)

terça-feira, outubro 20, 2009

D'hier - Meu inconsciente me adora II

[i]And I can't see at all
And even if I could it'd all be gray,
But your picture on my wall
It reminds me that it's not so bad
It's not so bad [/i]

Ontem eu estava me sentindo triste e com essa música da Dido na cabeça, sem entender por quê. Depois de ouvi-la de fato, não demorou muito pra que eu entendesse o por quê

[i]I drank too much last night, got bills to pay
My head just feels in pain
[b]I missed the bus and there'll be hell today
I'm late for work again[/b]
And even if I'm there, they'll all imply
That I might not last the day
And then you call me and it's not so bad
It's not so bad and[/i]

Ouvindo essa música eu percebo que o atraso a compromissos é uma tônica em minha vida...

[i]Push the door, I'm home at last
And I'm soaking through and through
[b]Then you handed me a towel and all I see is you
And even if my house falls down now
I wouldn't have a clue
Because you're near me and[/i [/b]

C'est ici! Capicce?

Eu não quero ser Michael Corleone em O Poderoso Chefão I. Eu não quero fazer assim com a minha vida. Tem sido bastante dificil lidar com certos fatos e me sentir amarrada às circunstâncias e mesmo assim, nada disso importa, quando eu posso contar com a sua ajuda.

Eu quero ser feliz longe daqui!

Dedicado a alguém. ;)