quarta-feira, julho 16, 2008

Ponteiros parados

E o outro dia chegou. Hoje a frase acaba tarde, mas hoje ainda é ontem e tenho tempo. Sempre tive. Bastante tempo pra jogar fora, pra perder, pra disperdiçar.
Hoje é depois de amanhã, hoje é o dia em que convocam minhas qualidades reais de inteligente lido e prático. Hoje é depois de amanhã.
Nunca entendi esse quadro do Dali e no dia que entendi, me esqueci o que era hoje. Me lembrei, mas ainda prefiro não entender, prefiro esquecer o que entendi. No mais, posso dizer que esse quadro era a capa de uma agendinha telefônica da minha avó quando eu era criança. Devia ter uns 5 anos e ficava olhando intrigada para aquilo. Pop arte distorcendo meu incosciente infantil.

Segura no requebrado. Eu não sei porque eu insisto em me identificar com tudo quonté tipo de filme que eu assisto. Heis aí mais um que eu acho que tem tudo a ver. Soluções rápidas, pensar rápido, esse filme me lembra do quanto é necessário ter requebrado nessa vida. E como se não bastasse a fudeção que já ta a coisa, no meio de tudo resolvem desvelar o segredo da tua vida e mesmo assim, você não pode parar. E os acasos, sempre os acasos, o segundo que define toda uma história. Eu sei bem como é sentir que se fosse um segundo a mais ou a menos, as coisas seriam bem diferentes e no meu caso, fico feliz em perceber que esses segundos sempre fazem a diferença pro bem. Pelo menos nos ultimos tempos.

Fast cash, crazy fate e true love. True love. O que a gente faz por amor? E o que é amor de verdade? Eu não sei, mas sei que faria coisas absurdas, caso necessário, por amar alguém. Eu disse absurdas.

Hora de acordar, o poeta voltou... menos habilidoso, menos intenso, mas voltou. Ou como diria Frejat "o poeta não morreu, foi ao inferno e voltou, conheceu os Jardins do Éden e nos contou". Temporada de isolamento no inferno, pra voltar melhor e mais forte. Ok!

1 Comments:

Blogger Felipo Lovatto said...

vc foi para o infreno amor?
sabe eu gosto das tuas analogias
e o quanto a vida pode ser louca
e o quanto é necessário ter um bom molejo.
nao diria que voltaste menos habilidoso, talvez com um requinte a mais, mais conhecedor do que se escreve, o que vem a comprovar que o tempo pode ser relativizado, entao voltamos ao primeiro quadro, onde se temos o mostrador de tempos, tao afogantes,
tanta prisão. Então qual seria a libertação?

beijos amor.

sábado, julho 19, 2008 4:46:00 PM  

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