sábado, dezembro 01, 2007

Como nos filmes

And sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight

(...)

When everything feels like the movies

Yeah you bleed just to know you're alive

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

Pode ser uma música bem clichê, clássico de trilha sonora dos romances, mas definitivamente, tudo o que eu tenho vivido não é nada comum. Só em filmes pra acontecer mesmo.
Acho que todo mundo conhece essa música ae, né? Iris do Goo Goo Dolls, trilha do filme Cidade dos Anjos que inclusive é um dos meus preferidos. Preferido por vários motivos, pelo romance impossível que eu adoro, pelo sensualismo de quando o Set aprende sobre as sensações que os humanos experimentam, como o sabor de uma pêra ou o cheiro das coisas, pela entrega, por tudo. Pra mim é um filme deveras humano e que mostra detalhes essenciais do que é ser humano - sentir, amar, sangrar, doer, desejar, perder, morrer. E de tudo o que é humano, nada me é estranho e por isso, gosto inclusive do final triste. Se não fosse aquele final, não seria humano. A busca de Set, que não sei se por coincidência é o nome de um dos Deuses egípicios, por ser humano e sentir-se humano tinha que terminar daquela forma. Uma ironia para um anjo da morte.
Sobre mim, posso dizer, tenho sentido cada pequeno detalhe e beleza de estar viva, de sentir-me viva e experimentar coisas. Não há nada no amor que eu não admire e não há nada de nós dois que eu não ache belo. Assim como em Cidade dos Anjos, isso pode acabar de repente, e eu só quero aproveitar cada segundo disso, então vamos rolar e vamos sangrar, pela beleza de estarmos vivos.
Tenho certeza de que a vida não é um conto-de-fadas, minha inocência não poderia permitir crer em tal coisa, em romances eternos e sem dor. Mas posso acreditar que a vida é um filme sim. Um filme lindo, em vermelho sangue, com trilhas sonoras marcantes, personagens fortes e lágrimas ao final.

"A vida é a arte do encontro" (V.M)


1 Comments:

Blogger Felipo Lovatto said...

e pq a vida não pode ser bela como um filme? Eu creio que os filmes imitam a vida e a vida imitam os filmes, ou simplesmente ocorrem coincidencias exageradas. mas o mais importante é saber que se pode viver intensamente, ao lado de quem se gosta. e isto sim é muito maravilhoso

sábado, dezembro 01, 2007 6:46:00 PM  

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